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“Sou uma síndica leoa, luto pelo meu condomínio”
No checklist do gestor, não faltam obrigações e preocupações. Mas o ofício também traz momentos gratificantes e experiências transformadoras, como relatam três síndicos na reportagem a seguir.
Luís Lopes, 62 anos, administra edifícios de médio a alto padrão.
“Você tem de se tornar imprescindível e cuidar dos detalhes é parte disso”
“Ser honesto e transparente é primordial para uma boa gestão”
Paulo Fontes, 54 anos, é sindico orgânico e executivo em multinacional
“A função social do síndico é promover relações entre vizinhos, é lembrá-los que não estão lá só para ratear despesas”
Lígia Ramos desenvolve projeto de gentileza em condomínios
“Entrei de ‘gaiato’ na sindicatura, hoje realmente gosto muito do que faço e procuro fazer bem-feito”
Fernanda Casco Silva, de 53 anos, enfrentou resistência ao promover mudanças substanciais.
Aldo Busuletti, 60 anos, diz que é grande o despreparo dos novatos.
“Na sindicatura e na vida, mulheres precisam se ajudar”
Vanilda de Carvalho, 52 anos, luta contra o machismo e a violência doméstica em condomínios
“Há três meses eu vivi um momento mágico, como se fosse uma recompensa por tudo que construí em meus 53 anos de vida, sendo 27 deles no direito condominial e 18 na sindicatura profissional. Fui convidada a participar de um painel com síndicas de sucesso na Expo Síndico, no Copacabana Palace, no Rio de Janeiro. Lá estava eu, uma mulher negra, falando sobre atuar em condomínios nos Jardins, uma das regiões mais valorizadas de São Paulo, a quarta maior cidade do Planeta. Mesmo que, às vezes, eu seja acometida pela ‘síndrome do impostor’ – um incômodo que nos faz questionar nossa capacidade e traz certa insegurança – me rendi ao fato de que lidar com o nível de exigência da classe AAA e ter contratos renovados nesse nicho é uma grande conquista.
O síndico francês Pierre Willm, de 55 anos, não tolera bagunça nem desacato.
Márcio Rachkorsky, de 50 anos, vê na conciliação a solução de conflitos
Adriana Monteagudo, de 54 anos, é apaixonada por gente, bicho e planta.
“Eu vejo o síndico como um instrumento do coletivo”
Mulher trans, Marcela Volpato, de 47 anos, luta para recuperar prédio no centro
“Ser síndica profissional fez de mim uma mulher realizada”
Elisabeth Machado Gomes, de 54 anos, tem 30 condomínios em sua carteira.
“Vida de síndico não é fácil, mas sinto orgulho por desempenhar bem essa função”
Vida de síndico nunca foi fácil. Desde o início da pandemia pelo coronavírus, os desafios enfrentados são imensos e ainda não terminaram. Certamente atitudes tomadas no auge da Covid-19 ainda devem perdurar e lições importantes permanecem. A vida em condomínio foi transformada para sempre!
A reportagem de capa desta edição, Direcional Condomínios traz uma entrevista inédita com Sônia Inakake, Diretora do Grupo Direcional. Ela tem o olhar, a vivência e a experiência de como sua gestão transformou o seu prédio, realizando um trabalho especializado e transparente.
Observa-se hoje maior participação de conselheiros, subsíndicos e comissões de moradores nas discussões sobre o dia a dia e os investimentos nos condomínios. Há ganhos na transparência e no atendimento às expectativas dos condôminos, no entanto, é preciso um equilíbrio para evitar o engessamento do trabalho do síndico.
Esta 1ª edição da Direcional em 2021 faz um balanço dos parâmetros que governam o condomínio na atualidade, exigindo que os síndicos se reinventem nas posturas e estratégias de gestão.
A pandemia da Covid-19 surgiu como uma verdadeira “prova de fogo” aos síndicos no quesito “gestão de pessoas”. Muitas de suas ações, obrigatórias, têm impactado diretamente sobre a vida diária de cada morador. Como ser líder nesse caldeirão?
A síndica profissional Nilvea Ito Ricardo Alcalai, que possui ampla experiência em cargos de liderança na área corporativa, afirma que esta é uma condição que pode ser construída por uma pessoa, no entanto, algumas habilidades são indispensáveis a isso: “Integridade, capacidade interpessoal para saber lidar com o outro e carisma”. “Senão, o indivíduo poderá ser um líder negativo e não assertivo”, pondera Nilvea.
A celebração do Dia do Síndico (em 30 de novembro) pede um olhar atento aos desafios que surpreendem a caminhada diária desse gestor. São acontecimentos que extrapolam qualquer manual ou legislação. É o caso da pandemia do novo Coronavírus, que impôs dificuldades inéditas em 2020 e entrará como um ícone entre tantos aprendizados que se extrai da “escola da vida condominial”.
Ainda que o prazo final para a declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) tenha se encerrado no último dia 30 de junho, houve síndico que seguiu orientação dada por sua administradora para que não declarasse isenção de taxa de condomínio, baseando-se em decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), de dezembro do ano passado.
É sabido que o síndico tem que cumprir vários deveres descritos no Art. 1.348 do Código Civil e no Art. 22, da Lei 4.591/64, conhecida como a “Lei dos Condomínios”.
Nessa época de entrega ao Fisco da declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF), destacamos duas principais dúvidas recorrentes no segmento de condomínios, respondidas pelo especialista Renato Weiss.
"A ética e a transparência devem nortear toda e qualquer ação do síndico, tanto do local quanto do externo. Temos demonstrado isso há anos e, mais recentemente, essas bandeiras entraram na ordem do dia do brasileiro. No entanto, ainda nos chegam relatos como o de uma internauta, que questionou: 'É legal um síndico ‘profissional’ ter empreiteira de mão de obra e usar da sua posição para direcionar orçamentos a serviços que ele coloca como urgentes e não são?'
As mulheres estão sempre presentes nas páginas da Direcional Condomínios e no conteúdo compartilhado pelo nosso site.
Imagine que um homem, após atuar por oito anos como síndico, procure a Justiça pleiteando um vínculo empregatício com o condomínio.
Ser síndico não é para amadores. Seja o síndico local (morador ou orgânico), seja o externo (profissional), esse gestor carrega imensa responsabilidade sobre o patrimônio e a integridade física das pessoas no condomínio. E, ao assumir um prédio (novo ou consolidado), se depara com problemas ocultos, algo como uma verdadeira “caixa preta” de aviões.
Existem hoje em São Paulo padrões bem distintos de remuneração do síndico, seja o orgânico (morador) ou o profissional.
O síndico não é empregado do condomínio. Suas atribuições estão dispostas no Código Civil e são ligadas ao exercício de um cargo de gestão, sem qualquer vínculo empregatício.
Os meses de janeiro a novembro de 2019 tiveram o “melhor resultado em 15 anos” na venda de unidades novas e no lançamento de empreendimentos em São Paulo. É um mercado potencial para síndicos profissionais e para a massa condominial como um todo, que precisa se modernizar e acompanhar toda essa valorização imobiliária.
Antecipação de riscos e ação preventiva são as estratégias adotadas pelos síndicos que se preocupam em transitar sem sustos com o instituto das suas responsabilidades legais: Civil, criminal e administrativa, com implicações ainda nas áreas fiscal, ambiental, trabalhista e previdenciária. Eles destacam também sua responsabilidade social com o patrimônio e a vida da coletividade, os quais dependem, em grande parte, destas posturas.
O desabamento do Edifício Andrea, em Fortaleza (CE), na manhã do último dia 15 de outubro, reacendeu o tema das responsabilidades dos síndicos, agora com uma conotação trágica, pelas mortes (nove) e feridos (sete). A própria síndica, Maria das Graças Rodrigues, está entre as vítimas fatais.
Em entrevista à Direcional Condomínios, a síndica profissional Ângela Merici comenta se vale a pena assumir a sindicatura mediante as responsabilidades legais que recaem sobre a função. Ela é também síndica orgânica no residencial onde mora. Leia ainda o artigo “Responsabilidade civil e criminal do síndico: Quando ocorre?”, da síndica e advogada Irina Uzzun.
Vivemos num mundo global e a visão também acaba se tornando "macro" e subjetiva. E como ficam os detalhes nas situações cotidianas em que vivemos? Desprezados. Somos rápidos nas avaliações mais amplas sem perceber os detalhes.
O melhor que podemos fazer primeiramente é observar. Observar os síndicos de sucesso, os síndicos de referência e aqueles que perduram por longos anos em suas gestões.
O Art. 1.347 do Código Civil determina que a assembleia escolha um síndico para administrar o condomínio por um prazo máximo de dois anos. Algumas convenções estabelecem um período de um ano para a gestão. Passado o tempo, é preciso nova eleição, às vezes carregada de conflitos e expectativas por mudanças.
Em entrevista à revista Direcional Condomínios, o advogado e consultor Cristiano De Souza Oliveira repassa os pontos mais críticos na transição do mandato de síndico. Cristiano preside a Comissão de Direito Condominial da 38ª Subseção da OAB-SP e participa do Grupo de Excelência de Administração Condominial (GEAC do CRA-SP).
A reportagem da Direcional costuma se deparar com condomínios cujo mandato da sindicância, previsto em Convenção, é de um ano, quando, na maioria dos prédios, costuma ser de dois. Em entrevista à revista, a Profa. Rosely Schwartz comenta o que é preferível tendo em vista a solução de continuidade da gestão e os interesses dos condôminos.
A preocupação com a lisura, transparência e a qualidade dos serviços executados está na mesa do síndico, que hoje recorre a auditorias frequentes ou pontuais nas contas e contratos, de forma a assegurar os interesses da coletividade. A partir de sua experiência no atendimento aos condomínios, o auditor Ivo Cairrão apresenta ao leitor da Direcional Condomínios sugestões que, incorporadas à gestão do prédio, ajudarão a evitar erros ou a aprimorá-la.
O administrador e controller Clóvis Barbosa atua como síndico orgânico e profissional desde 2016. Recém-chegado à atividade, ele se deparou com inúmeros vícios na administração cotidiana dos condomínios. Clóvis foi gerente administrativo e financeiro de grandes empresas e, a partir dessa experiência, pôde identificar falhas (apontadas a seguir) e adotar um modelo básico (descrito ao final deste texto).
O imediatismo que marca a vida atual, somado a problemas construtivos nos novos prédios, elevou o potencial de conflitos no condomínio. O síndico profissional Adriano Santos fala sobre sua experiência com o diálogo e a mediação no ambiente coletivo.
Reportagem com o advogado Cristiano De Souza Oliveira
Um perfil de gestão de crise pela síndica Lurdes de Fátima Affonso Antonio
Um perfil do trabalho das síndicas Maria Adriana Neves, Martina Alves e Taciana Carreras
Um perfil da gestão dos síndicos Alessandro Paris e Eduardo Arruda
Assim como os usuários das redes sociais recebem via smartphone notificações de novas mensagens, curtidas e compartilhamentos de fotos e vídeos, os moradores de um empreendimento de alto padrão localizado no Jardim das Perdizes, região da Barra Funda, zona Oeste de São Paulo, têm acesso a notícias, enquetes, reservas, regulamentos e chegadas de correspondências através de avisos do celular.
Um perfil da gestão da síndica Cecília Helena Silva
Desde 2014 a cidade de São Paulo protagoniza a discussão e aprovação de leis que estabelecem diretrizes para o uso e a ocupação do solo, com impacto direto sobre o perfil dos condomínios, as relações de vizinhança, o retrofit e a aprovação de obras.
Designer de interiores e luminotécnica, a síndica Mari Ester Golin leva ao seu condomínio a experiência acumulada com a repaginação dos ambientes através da iluminação, conferindo um novo status a espaços como salões de festas e jardins.
Durante 14 anos ininterruptos, uma síndica esteve à frente da gestão de um residencial com 12 apartamentos e uma loja comercial. Mas, por motivos pessoais, ela não pôde continuar ao término de seu último mandato.
A gestão condominial deve estar pautada em processos contínuos de melhorias, planejamento e troca de informações, realidade na qual a administradora exerce um papel importante de apoio e parceria, aponta a síndica Maria Helena Teixeira, Master Business Administration com ênfase em Gestão Estratégica de Operações em Bancos.
Em sua 7ª e maior versão, o encontro anual da Direcional Condomínios junto às síndicas ocorreu no último dia 9 de fevereiro, no Auditório Paulista Premium. O tema do evento foi Gestão de Riscos no Condomínio, com palestra do consultor Carlos Alberto dos Santos.
Homenagem ao 8 de Março, Dia Internacional da Mulher.
A necessidade de conciliar a manutenção das instalações, pelo uso contínuo e o decurso da vida útil, com demandas da modernidade (como acessibilidade, segurança, serviços e sustentabilidade), impõe um novo perfil à gestão do condomínio.
Para manter o caixa em ordem num megaempreendimento, o síndico Paulo Fontes confere cada pagamento, faz controle diário das contas, dispõe de auditoria externa mensal, de boa equipe de apoio e de um conselho fiscal atuante. É preciso justificar cada gasto, principalmente quando se movimentam recursos superiores a muitas empresas de médio porte.
A Contratação de Seguro para toda a edificação é obrigatória e está prevista no Artigo 1.346 do Código Civil (Lei Federal 10.406/2002). Entretanto, não há menção quanto ao momento da contratação, mas sim, quanto à contratação contra o risco de incêndio ou destruição total ou parcial da edificação.
Data é comemorada no dia 30/11. O evento registrou a presença de dezenas de síndicos, além de profissionais que atuam na área. Teve participações da Profa. Rosely Schwartz e do advogado Cristiano De Souza Oliveira, com patrocínio das empresas Alpha Serviços Especializados, Intelbrás e Repinte.
A Direcional Condomínios parabeniza a todos os "prefeitos" desta nanocidade chamada condomínio!
A estreia da administradora Janaína Aparecida Persike na sindicância veio em dose dupla: na implantação de um residencial e no prédio onde mora. Resolveu focar neste último, onde apresenta balanço positivo em menos de dois anos de trabalho.
Uma das obrigações legais do síndico é a de evitar a deterioração do patrimônio coletivo, o que exige muita dedicação interna. Mas há aqueles que ultrapassam os limites do condomínio e se articulam com os vizinhos para melhorar o bairro, conforme mostra esta reportagem que homenageia o Dia do Síndico.
Vencedora de dois troféus da Associação Comercial de São Paulo pelos enfeites do Condomínio Piazza Di Toscana, na promoção “Natal Iluminado”, a síndica Ana Josefa Severino mudou de prédio e cidade. Está no Plaza Athenee, em São Caetano do Sul, para onde levou a tradição de celebrar o final do ano comungando com o espírito natalino.
Síndica do residencial Arboris Essentia até abril passado, Sandra Tarcha protagonizou missão árdua pelo início da leitura individualizada da água no condomínio. "Mas foi uma experiência também de vitórias, principalmente pela redução do consumo", avalia.
Buscar o equilíbrio entre arrecadação e custos, através de uma previsão orçamentária realista, representa grande passo para uma gestão eficiente, destaca o síndico Paschoal Lombardi Junior, que ajudou a recompor a saúde financeira de seu condomínio.
O condomínio é um campo fértil para ocorrências fora de hora e que surpreendem síndicos e moradores nos momentos mais indesejáveis, como o final da noite ou feriados prolongados. É o caso de um vazamento de unidade que aconteceu por volta das 23h, atingiu o apartamento de baixo e causou curto circuito. O morador afetado queria cobrar responsabilidades do condomínio, situação analisada a seguir pelo advogado Cristiano De Souza Oliveira.
O 6º Café em Homenagem às Síndicas foi realizado no dia 16/2 pela Direcional Condomínios, com palestras da Profa. Rosely Schwartz e do advogado Cristiano De Souza Oliveira. O evento reuniu 51 convidadas e teve o patrocínio das empresas GentSEG, de terceirização de serviços, e Horizonte Pinturas, de recuperação e manutenção de fachadas.
A Direcional Condomínios promoveu o 6º encontro de mulheres que atuam na gestão desses empreendimentos, antecipando suas homenagens ao Dia Internacional da Mulher.
A Direcional Condomínios inaugura esta seção para compartilhar experiências de síndicos e síndicas, com suas dúvidas, aprendizados e vitórias. E nada melhor do que começar pelo relato da parceria entre um síndico e o zelador, já que este, que tem seu dia comemorado em 11 de fevereiro, representa os ‘olhos, ouvidos e braços’ do primeiro na gestão do condomínio. Acompanhe essa história.
Síndicos e síndicas encarnam diferentes personagens em seu dia a dia, conforme os desafios enfrentados e também suas características pessoais: eles podem ir do típico faz-tudo ao delegado, mestre, tirano, amigo, fiscal, ouvinte e conselheiro. É possível equilibrar esses papéis através do autoconhecimento, importante para evitar o "sequestro emocional e o roubo de seu tempo".
A síndica Vilma Peramezza administra há 31 anos um dos edifícios símbolos de São Paulo, o Conjunto Nacional, um complexo misto erguido nos anos 50 na Avenida Paulista, que hoje abriga galeria comercial e cultural, duas torres de escritórios e uma de unidades residenciais. Ela estima em 30 mil pessoas/ dia a população flutuante do local, 10 mil/dia a de ocupantes e administra 220 funcionários diretos. Quando chegou ao prédio, em 1984, como síndica e gerente-superintendente, o Conjunto Nacional estava “muito deteriorado, com 30% de área desocupada e inadimplência, além de espaços danificados por um grande incêndio em 1978”, lembra.
Aos síndicos de todos os perfis e prédios, nossa homenagem e reconhecimento ao inestimável serviço que prestam à coletividade, ao bem viver.
Primeiro vem o susto, seguido de uma mudança repentina de vida, após síndicos e síndicas serem eleitos pela primeira vez, “da noite para o dia”. Mas o tamanho da empreitada os faz arregaçar as mangas, colocar muita energia no trabalho e dar uma virada no condomínio, em benefício da modernização e da valorização dos imóveis. Nossos parabéns a todos eles, pelo 30/11, Dia do Síndico!
Hoje experientes, os síndicos Paulo Maccaferri e Kelly Remonti conduzem um processo contínuo de melhorias em seus condomínios, sempre de olho no equilíbrio das contas
O morador chega ao seu prédio, usufrui de portões, funcionários na portaria, elevadores em ordem, água nas torneiras, energia nas áreas comuns, sinal de antena, lixo recolhido conforme o horário determinado pela Prefeitura etc. etc. Mas nem imagina a operação diária que isso tudo envolve, e os aborrecimentos extras enfrentados pelos síndicos ao lidar com o fator humano. Aqui temos um breve relato desse dia a dia.
No 5º Encontro de Homenagem às Síndicas (em 11/2), a Direcional Condomínios reuniu 39 mulheres para trocar experiências de enfrentamento da crise da água. O evento celebra o Dia Internacional da Mulher e teve neste ano as participações dos advogados Cristiano De Souza Oliveira e Michel Rosenthal Wagner, além do patrocínio da Elevadores Primac e da VedaSempre.
Condomínios em quadrinhos
Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, a Direcional Condomínios reuniu as síndicas de São Paulo e região metropolitana para um alongado café da manhã no dia 11 de fevereiro de 2015. O evento aconteceu em um espaço aconchegante, no auditório e mezanino do Restaurante Praça São Lourenço, na Vila Olímpia, zona Sul da capital paulista. Patrocinado pela Elevadores Primac e a VedaSempre (sistema de injeção capilar contra vazamentos), o encontro teve ainda as palestras dos advogados Cristiano De Souza Oliveira e Michel Rosenthal Wagner, que abordaram a atual crise da água.
Parabéns a você – gestor e gestora – que não mede esforços para fazer do seu condomínio um lugar feliz de se viver. Pois ser síndico é...
Administrar condomínios atualmente é uma atividade que exige maior preparo e aumento no número de horas de dedicação, além de conhecimento básico, mesmo que o síndico tenha o auxílio de uma administradora.
Quatro condomínios residenciais da Vila Formosa, na Zona Leste de São Paulo, se uniram a estabelecimentos comerciais e escolas do seu entorno e resolveram abraçar o Programa Vizinhança Solidária, coordenado pelo 8º Batalhão da Polícia Militar e apoiado pelo Lions Clube e o Conseg local. A experiência de unir moradores, comerciantes e prestadores de serviço de um bairro em favor de um programa preventivo de segurança foi iniciada há cinco anos na região do Itaim Bibi (zona Sul) e passou antes por um piloto no ABC, para começar a ser replicada em outras áreas da Capital paulista.
A síndica Railda Silva, moradora antiga do Condomínio Edifício Parque do Olimpo, no Jardim da Saúde, zona Sudeste de São Paulo, começou a observar há mais de sete anos muita gente solitária entre os moradores das 216 unidades e três torres do empreendimento. Em 2007, propôs a criação do Grupo de Amor à Melhor Idade. Com festas dos aniversariantes e confraternização de final de ano, o Gami se constituiu num ponto de apoio e amizade. “As pessoas antes ficavam no seu quadrado, não tinham liberdade para falar com o vizinho. Agora, com o Gami, elas conversam mais e pedem até auxílio”, afirma Railda. A iniciativa deu tão certo que o condomínio deve se mobilizar para reunir os pais das crianças pequenas, entre 3 a 6 anos, em novo grupo de amigos.
O corredor de ônibus da Av. 9 de julho, no trecho compreendido entre as avenidas São Gabriel e Cidade Jardim, é uma conquista recente dos síndicos agrupados em um dos bolsões que compõem o programa Vizinhança Solidária do Itaim Bibi, em São Paulo. O programa se notabiliza pelo pioneirismo de uma iniciativa que começa a replicar em outras regiões da cidade. Ele representa a mobilização de um coletivo de condomínios - no caso, mais de cem -, em prol da segurança do bairro, com apoio da PM local e do Conselho de Segurança (Conseg).
Ocupando toda extensão da Av. Santo Amaro entre as avenidas Cotovia e dos Eucaliptos, em Moema, a Praça Dr. Werther Maynard Krause recebe apoio de uma associação de dez condomínios há 16 anos, quando resolveram protegê-la contra o abandono e o mau uso. Desde essa época, o grupo tem sido responsável pelo pagamento dos vigilantes, em uma parceria formalizada com a Prefeitura de São Paulo. A praça é cercada e abre ao público entre 7h e 19h. Possui playground e quadra, passeios para caminhadas internas, mesas e bancos em alvenaria. Mas precisa de manutenção.
No mês em que se comemora o Dia do Síndico (em 30/11), parabenizamos a todos os gestores e gestoras que colaboraram conosco nos últimos 17 anos e que trabalham pelo bem de seus condomínios. Esta reportagem procura mostrar que ser do bem é um nobre valor humano, o qual implica, sobretudo, em cidadania.
Condomínios em quadrinhos
As determinações da Lei dos Resíduos Sólidos estão valendo desde agosto deste ano, quatro anos após sua aprovação. Algumas ações estruturais, tanto por parte do Governo Federal quanto dos municípios já foram realizadas, mas de forma ainda tímida. A fiscalização e conscientização do público, por meio de campanhas de sensibilização, estão muito aquém do que se esperava. Resultado disso é uma grande quantidade de condomínios e cidadãos que desconhece a lei ou não sabe por onde começar. Então, vamos esperar ou arregaçar as mangas?
A situação pode até causar certo estranhamento entre alguns condôminos, mas é comum encontrar funcionários de administradoras assumindo cargo de síndico nos empreendimentos, especialmente no momento de sua entrega e ocupação. Segundo o advogado e consultor condominial Cristiano De Souza Oliveira, não há qualquer irregularidade neste vínculo. “Desde que a Convenção assim permita e que não haja objeção da administradora”, pondera o especialista.
* Para conhecer os demais cursos oferecidos pelo Secovi-SP (Universidade Secovi) e a Aabic, consulte os links: http://www.universidadesecovi.com.br/; http://www.aabic.com.br/treinamento
** EPD (Escola Paulista de Direito). Cursos contam com apoio institucional do CRA – Conselho Regional de Administração de São Paulo
Apesar de experientes, os síndicos procuram se atualizar em cursos de gestão condominial. Mas há também conselheiros, subsíndicos, administradores e gestores prediais estudando para garantir um lugar no mercado.
O administrador Marcelo Mahtuk, que atende a uma carteira de mais de 400 condomínios e, eventualmente, em uma situação extraordinária, acaba também assumindo a sindicância de alguns prédios, revela preocupação com a tendência de se contratar síndicos profissionais. Segundo ele, o problema reside no risco de haver um hiato entre as expectativas do contratante (condomínio) e do contratado (síndico). “Tem que alinhar a expectativa do condomínio com esse síndico. Às vezes o condomínio espera que terá um gerente ao contratar o profissional, alguém que vá ficar de plantão, mas esse não é o papel dele.”
Em cinco anos à frente do Condomínio The Point, Rosa Braghin (imagem abaixo) promoveu reformas estruturais e implantou serviços que fazem muito sucesso, como a lavandeira, uma nova área de lazer na cobertura e a modernização da academia. Administradora, contabilista e ex-executiva, ela diz que “o síndico de boa vontade não dá mais”. É preciso profissionalizar a gestão, independente se o síndico é local ou externo. “Redijo, leio e negocio contratos”, exemplifica. De síndica local em seu condomínio, Rosa resolveu abraçar a área e hoje atende a um segundo residencial. “Administrar é a minha vida. Gostei das vitórias que venho galgando, vejo as pessoas felizes e orgulhosas do condomínio, é muito gostoso proporcionar isso.”
Contratar profissional externo para cuidar do condomínio é uma boa alternativa desde que o síndico ouça os condôminos, busque uma convivência pacífica e tenha o suporte de um conselho bastante ativo. Segundo especialistas, é preciso mais que uma boa gestão dos custos e do patrimônio.
Congresso técnico realizado no último final de semana em São Paulo buscou orientar síndicos e administradoras sobre como aplicar nova norma técnica da ABNT, sobre reformas nas unidades internas
Na 4ª edição de seu evento em Homenagem ao Dia Internacional da Mulher (em 8 de março), a revista Direcional Condomínios reuniu 36 personagens que dão a alma pela edificação de um ambiente coletivo mais organizado, equilibrado e feliz. O grupo, composto em sua maioria por síndicas que gostam muito de trocar experiências, se encontrou no último dia 13/02, durante um alongado café da manhã.