Síndico Profissional

Mostrando itens por tag: Síndico Profissional

Pesquisa da AABIC mostra que esses profissionais estão cada vez mais presentes no mercado, mas contratação requer seleção rigorosa.

Atuo formalmente neste mercado desde 1996, com a publicação da primeira edição do meu livro “Revolucionando o Condomínio”. Acompanho desde então a evolução das atividades dos síndicos. Eu já previa em 1999, com o lançamento do meu Curso de Administração de Condomínios, então na FMU, que essa atividade poderia ser uma nova opção de carreira profissional. Essa percepção acabou fortalecida em 1997, quando assumi o mandato de síndica orgânica de um condomínio residencial de duas torres, com 120 apartamentos.

Entrevista com o síndico profissional Nilton Savieto

Em nota divulgada em abril passado, o CRA-SP (Conselho Regional de Administração) defendeu que a atividade de sindicância por profissional externo ao condomínio seja regulamentada mediante as inúmeras responsabilidades legais que recaem sobre o exercício da função.

O perfil do síndico vem mudando ao longo dos anos. Até pouco tempo o síndico era costumeiramente um morador que tinha disponibilidade de tempo por ser um profissional liberal ou por estar aposentado, o qual normalmente exercia o cargo de forma graciosa e algumas vezes em troca da isenção da cota condominial.

Assumir a sindicância em um novo empreendimento é algo desafiador, de muito trabalho, pois exige foco e conciliação de sistemas e de gestão.

Apesar de experientes, os síndicos procuram se atualizar em cursos de gestão condominial. Mas há também conselheiros, subsíndicos, administradores e gestores prediais estudando para garantir um lugar no mercado.

O administrador Marcelo Mahtuk, que atende a uma carteira de mais de 400 condomínios e, eventualmente, em uma situação extraordinária, acaba também assumindo a sindicância de alguns prédios, revela preocupação com a tendência de se contratar síndicos profissionais. Segundo ele, o problema reside no risco de haver um hiato entre as expectativas do contratante (condomínio) e do contratado (síndico). “Tem que alinhar a expectativa do condomínio com esse síndico. Às vezes o condomínio espera que terá um gerente ao contratar o profissional, alguém que vá ficar de plantão, mas esse não é o papel dele.”

Contratar profissional externo para cuidar do condomínio é uma boa alternativa desde que o síndico ouça os condôminos, busque uma convivência pacífica e tenha o suporte de um conselho bastante ativo. Segundo especialistas, é preciso mais que uma boa gestão dos custos e do patrimônio.

Responsabilidade civil e criminal, balanço contábil, recolhimento de tributos, gestão de recursos humanos, administração de conflitos e da segurança, disponibilidade 24 horas por dia e postura pró-ativa. Aí está uma lista básica das obrigações ou preocupações que os síndicos assumem hoje, uma função cada vez mais complexa, não apenas pela profusão de leis, normas e regulamentações relativa à vida dos condomínios, mas também pela necessidade crescente de incrementar a infraestrutura de segurança e lazer dos edifícios. “Trabalha-se o tempo todo na administração de um condomínio, a cada dia há um novo evento ou procedimento a ser adotado”, diz o síndico Murillo Corrêa.

É cada vez mais comum os condôminos travarem uma verdadeira batalha para eleger um síndico, seja porque não há candidatos ou porque o candidato não agrada a maioria. Por lei, todo condomínio precisa ter um representante legal.

O setor imobiliário e a construção das cidades brasileiras têm recebido muita atenção nestes últimos anos. Sempre que a economia melhora, pululam empreendimentos por todos os lados. O setor tem se profissionalizado em todos os níveis, da construção à administração imobiliária. Nesse contexto, o tema condomínios se tornou mais complexo, sua administração compreende hoje um mix de prestação de serviços, de gestão administrativa, de recursos humanos, financeira e da convivência, além de um suporte jurídico especializado.

O setor imobiliário e a construção das cidades brasileiras têm recebido muita atenção nestes últimos anos. Sempre que a economia melhora, pululam empreendimentos por todos os lados. O setor tem se profissionalizado em todos os níveis, da construção à administração imobiliária. Nesse contexto, o tema condomínios se tornou mais complexo, sua administração compreende hoje um mix de prestação de serviços, de gestão administrativa, de recursos humanos, financeira e da convivência, além de um suporte jurídico especializado.

Responsabilidade civil e criminal, balanço contábil, recolhimento de tributos, gestão de recursos humanos, administração de conflitos e da segurança, disponibilidade 24 horas por dia e postura pró-ativa. Aí está uma lista básica das obrigações ou preocupações que os síndicos assumem hoje, uma função cada vez mais complexa, não apenas pela profusão de leis, normas e regulamentações relativa à vida dos condomínios, mas também pela necessidade crescente de incrementar a infraestrutura de segurança e lazer dos edifícios. “Trabalha-se o tempo todo na administração de um condomínio, a cada dia há um novo evento ou procedimento a ser adotado”, diz o síndico Murillo Corrêa.

Síndico que trabalha sério pode e deve ser remunerado pelo empenho em sua função. Mas, fique atento, pois é a convenção quem rege essa questão.


Anuncie na Direcional Condomínios

Anuncie na Direcional Condomínios

Assine nossa newsletter