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Para o parquinho ser um sucesso, precisa estar instalado de acordo com normas técnicas, em área livre de plantas tóxicas, com brinquedos de qualidade atestada e adequados à idade dos usuários.
Ao projetar uma brinquedoteca para um condomínio na zona oeste, a designer de interiores Mari Ester Golin recorreu ao método montessoriano e explica o porquê: “Os moradores eram pais exigentes, queriam um ambiente conceitual. A linha pedagógica montessoriana tem como principal objetivo promover a autossuficiência da criança, por isso recorri a ela”.
O tradicional espaço de recreação infantil a céu aberto dos condomínios é coisa séria e sua implantação ou reforma deve ser regida por normas técnicas.
As áreas de lazer sempre foram um fator importante para as pessoas na hora de escolherem um condomínio. Mas, nos últimos anos, elas passaram a ser um fator determinante. Os moradores ainda se preocupam com segurança, infraestrutura e tamanho do apartamento, mas outras facilidades também vêm ganhando o coração dos condôminos.
As imagens que abrem esta reportagem mostram a área de playground do Condomínio Ana Elisa, em Higienópolis, região central de São Paulo, além de um espaço contíguo, sombreado, com lousa e piso emborrachado, voltado para a livre expressão da garotada.
Com 307 m2 de área, o playground do Condomínio Top Village precisava receber um novo piso, que garantisse mais conforto e segurança para as crianças, especialmente com a plena reabertura dos espaços comuns para usufruto dos moradores, possibilitada com a atual fase do controle da pandemia do novo Coronavírus (ambientes sem restrições de acesso, mas com obrigatoriedade de uso de máscara e distanciamento de 1 metro).
Esta edição da Direcional Condomínios destaca três condomínios que buscaram soluções diferenciadas para garantir o entretenimento, a sociabilidade e o desenvolvimento lúdico das crianças.
O uso dos espaços comuns nos condomínios tem mudado conforme haja alteração no perfil do seu público.
Melhor que reabrir áreas para a diversão da garotada, como o playground, é fazer isso em um ambiente revitalizado, a exemplo do Condomínio Residencial Vila Mariana, na zona Sul de São Paulo.
Os espaços de recreação infanto-juvenil no condomínio ganham sofisticação e importância entre as áreas comuns conforme novos empreendimentos são entregues pelas construtoras.
No condomínio em que a bibliotecária Elani Tabosa do Nascimento reside no bairro da Penha, na zona Leste de São Paulo, há poucas crianças, apenas 28 apartamentos e nenhum espaço estruturado para as brincadeiras infanto-juvenis.
Nesta revista de setembro, em que o foco das principais matérias recai sobre a tendência de se ampliar os serviços ofertados aos condôminos, não poderia ser esquecida a parte relativa à recreação das crianças até doze anos de idade.
A síndica e designer de interiores Mari Ester Golin está implantando um novo playground em seu condomínio e, paralelamente, para outros edifícios, vem desenvolvendo projetos de brinquedoteca, como o apresentado para um condomínio em Perdizes, na Zona Oeste de São Paulo, baseado na escola montessoriana. É um método educacional que valoriza a autonomia de movimento da criança em seu desenvolvimento motor, social e psicológico.
Especialista diz que síndico deve cobrar ensaios técnicos de fornecedor.
A recomendação presente nas normas técnicas para que os espaços de recreação das crianças sejam adequados às respectivas faixas etárias ganhou um sentido “radical” no Condomínio Portal Domínio Marajoara, na zona Sul de São Paulo.
Artigo complementar à reportagem sobre playground, da edição impressa de outubro de 2018 da revista Direcional Condomínios.
O síndico e arquiteto Marcus Vinícius Abrantes tem observado que a mudança de hábitos e a renovação da faixa etária dos condôminos está introduzindo a necessidade por novos ambientes nos prédios residenciais, entre eles playground e brinquedoteca.
De acordo com uma cartilha produzida pelo Ibape- SP (Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia de São Paulo), os “ambientes destinados à recreação infantil e juvenil podem (ou não) serem divididos e dimensionados em função da faixa etária”.
O engenheiro civil Marcus Vinícius Fernandes Grossi, a partir de vistorias realizadas em condomínios, desenvolveu dois estudos, publicados no site da Direcional Condomínios, identificando inúmeros erros encontrados nas áreas e equipamentos de playgrounds. Esses geram sérios riscos de acidentes aos usuários, em geral crianças até 12 anos.
Esse artigo apresenta os requisitos normativos para garantia da segurança, acessibilidade e ergonomia de equipamentos de recreação.
Uma análise do Eng. Civil Marcus Vinícius Fernandes Grossi
Pisos moldados in loco ou instalados em placa, alguns dispensando a necessidade de contrapiso; muitos deles sustentáveis, pois feitos com material reciclado e propriedades drenantes; e com capacidade de amortecimento de impacto e densidade visando atenuar riscos de lesão em casos de queda. Essa é a configuração top das superfícies e revestimentos para playgrounds oferecidos com ampla variedade pelo mercado brasileiro.
Requisitos normativos para a garantia da segurança, durabilidade e acessibilidade de playgrounds.
A chegada de novos empreendimentos de classe média na região do Shopping Taboão, no município de Taboão da Serra, Região Metropolitana de São Paulo, tem sido uma das motivações para que os condôminos de um dos residenciais mais antigos do local se mexam para recuperar as instalações de suas três torres e áreas comuns.
Desde junho de 2013 vigora no Brasil a ABNT NBR 16071/2012, elaborada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas, estabelecendo inúmeros requisitos de segurança para as áreas de playground, incluindo brinquedos, pisos com absorção de impacto, métodos de ensaio na fabricação dos equipamentos, projetos da área, instalação, inspeção, manutenção e utilização.
A ONG Criança Segura e o Portal Papo de Mãe lançaram no meio deste ano a campanha “Quero meu parquinho seguro”.
O playground constitui espaço de recreação nos condomínios, mas sua função vai muito além disso. Segundo a psicóloga Sirlândia Reis de O. Teixeira, “muitos estudos mostram a relação entre o desenvolvimento motor e o equilíbrio adquirido nas atividades físicas proporcionadas pelo playground, que são capazes de favorecer ainda os aspectos cognitivos, afetivos e sociais”.
Respeito às normas técnicas, à acessibilidade, ao perfil do uso (faixa etária) e às características do espaço físico devem pautar a definição do revestimento do playground, recomenda a arquiteta e síndica Daniela Gomes de Almeida, gestora de um dos oito edifícios do Condomínio Parque Aclimação, na região Centro-Sul de São Paulo.
Play Zoo para pequeninos de zero a cinco anos; Play Aventura para crianças de 5 a 8 anos; e Play Radical para os pré-adolescentes, de 8 a 12 anos. Esses são alguns dos espaços oferecidos à garotada pelo condomínio clube Portal Domínio Marajoara, localizado na zona Sul de São Paulo, no bairro de mesmo nome. Com área de 66 mil metros quadrados, sete torres, 594 unidades com varandas gourmet, o empreendimento dispõe de 13 estações de playground projetadas por tema e faixa etária, além de duas brinquedotecas, descreve o síndico Paulo Fontes.
Os síndicos dispõem de ampla variedade de pisos para as áreas de playground dos condomínios, que inclui dos mais convencionais, como a grama natural ou sintética, aos emborrachados ecológicos. A dica é providenciar antes um projeto arquitetônico que harmonize os elementos com o espaço, observa Wenceslao Napolitano, engenheiro civil e designer com longa atuação na área de parques, jardins e montagem de áreas de recreação. Outra orientação essencial é que a escolha seja compatível com a NBR 16.071/2012, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), principalmente em relação aos quesitos de absorção de impacto, completa.
A segurança e o custo foram decisivos para o Condomínio Edifício Ideali promover a troca completa do playground de quase dez anos de uso por um novo conjunto, afirma a síndica Margarete Alvarez. Desde o final de abril, as crianças do prédio estão aproveitando a nova estrutura de madeira do brinquedo, trazendo acessórios em polietileno robusto, como as cadeirinhas dos balanços e a prancha do escorregador, diferente da versão anterior. “É um material mais indicado que a madeira para esse tipo de uso”, justifica Margarete.
De olho nas responsabilidades impostas pelo Código Civil, os síndicos encontram na NBR 16071-3 uma grande aliada na hora de aprovar a remodelação ou adequação das superfícies nos ambientes de playgrounds. Definido em 2012 pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), o dispositivo recomenda que “abaixo de todo equipamento de playground com altura de queda livre maior que 600 mm, deve haver piso de atenuação de impacto” (conforme o Parágrafo 4.2.2).
Uma das áreas comuns mais utilizadas pelas crianças em condomínios, o playground é foco de várias exigências de segurança, que devem ser seguidas especialmente em relação à manutenção e limpeza, incluindo brinquedos e pisos.
O Decreto Federal 5.296/2004, que regulamenta as leis 10.048/2000 e 10.098/2000, determina que todo espaço de uso público, incluindo condomínios privados, seja acessível a qualquer pessoa. Alguns fabricantes de playground começam a seguir essa determinação, oferecendo ao mercado brinquedos que atendam ao chamado desenho universal. É o caso, por exemplo, de um modelo de balanço que adquiriu a forma de concha, com barras laterais para apoio. Ou de balanços que tenham amparo para a coluna cervical.
Os playgrounds já se tornaram um equipamento indispensável em qualquer condomínio familiar. A razão é que os brinquedos são importantes ao desenvolvimento físico e mental da criança, por isso, além de divertidos, eles precisam oferecer segurança.
Os condomínios residenciais devem ficar atentos às novas especificações sugeridas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Um playground seguro e que promova o desenvolvimento e a diversão das crianças não é feito apenas por brinquedos. O piso instalado no local é fundamental para que todos se divirtam em segurança. Pedras, cimentos e cerâmica, nem pensar. “O ideal é utilizar um piso emborrachado, que amorteça a queda”, aponta a psicóloga e psicopedagoga Sirlândia Reis de Oliveira Teixeira, conselheira da Associação Brasileira de Brinquedotecas (ABBrin) e membro da International Toy Library Association (ITLA). Para o arquiteto Fábio Namiki, coordenador do Comitê de Segurança de Playground da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), um piso de areia, desde que com 30 centímetros de altura, também é um excelente amortecedor de impacto. Já uma superfície de EVA com um milímetro de espessura “não é recomendado para playgrounds, pois não irá amortecer uma queda”. “E, mesmo utilizando pisos de segurança, é preciso cuidar para que possíveis fundações de concreto dos brinquedos não fiquem expostas, colocando as crianças em perigo.”
Oferecer um espaço seguro e adequado para as brincadeiras infantis é um dos grandes desafios do síndico. Mais do que valorizar qualquer empreendimento, um playground em acordo com as normas técnicas significa tranquilidade para o gestor e uma opção positiva para o desenvolvimento das crianças. “O playground bem montado é uma prova de carinho e de responsabilidade com a criança”, afirma a psicóloga e psicopedagoga Sirlândia Reis de Oliveira Teixeira, conselheira da Associação Brasileira de Brinquedotecas (ABBrin) e membro da International Toy Library Association (ITLA).
Segurança , robustez, desafio, conforto e beleza constituem os requisitos básicos que os playgrounds devem apresentar hoje ao exigente público dos condomínios, atendendo à necessidade cada vez maior que os pais sentem de proporcionar opções confiáveis e atraentes de lazer e entretenimento às crianças e adolescentes. São características essenciais aos brinquedos, afirma José Gilberto Gaspar Junior, diretor comercial da Instrutoy. Por isso, a utilização de plástico rotomoldado de alta resistência é uma “tendência consagrada mundialmente”, observa Gaspar, já que o material satisfaz a essas exigências.
Confira o tipo de estrutura, acabamento e desempenho oferecido pelos brinquedos e verifique a toxidade dos materiais utilizados.
Nos playgrounds, também é alta a incidência de acidentes, principalmente quedas do escorregador e trombadas no balanço. “É preciso prevenir com a presença de um adulto cuidando das crianças”, acredita o capitão Eduardo Boanerges, coordenador da Força Tarefa e do Serviço de Resgate do Corpo de Bombeiros de São Paulo. Ao realizar os primeiros socorros numa criança acidentada, é preciso obedecer a uma seqüência de observações. “O primeiro passo é fazer a liberação das vias aéreas, retirando chiclete ou bala da boca, por exemplo, e a contenção da coluna cervical, ou seja, evitar que ela mexa o pescoço. Depois, observa-se a respiração e a freqüência cardíaca”, orienta o médico intensivista Ricardo Vanzetto, do Serviço de Resgate do Corpo de Bombeiros. Na opinião do médico, não se deve esperar o resgate chegar para fazer esse primeiro atendimento. “Enquanto uma ou duas pessoas estão dando esse cuidado inicial, outra telefona para o 193”, diz. Os traumas em crianças no playground, são mais comuns, segundo o médico, na faixa etária entre 8 e 12 anos. Nessa idade, normalmente elas estão sem a supervisão de um adulto e gostam de brincadeiras mais ousadas.
Poucos condomínios dão a devida importância ao playground. Afinal, pensam os menos informados, é apenas um espaço para as crianças brincarem... Porém, os brinquedos do playground - ou o tradicional parquinho - devem ser fabricados seguindo rigorosamente as normas técnicas da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. Segundo o engenheiro Mariano Bacellar Netto, diretor técnico do IQB - Instituto da Qualidade do Brinquedo, o playground é uma área de risco e, por isso, existe a norma NBR 14.350 da ABNT. A certificação (um atestado de que o produto atende à norma técnica) não é obrigatória para brinquedos de playground. “A norma não é obrigatória mas os empresários idôneos a seguem. Antes de comprar, pergunte sempre se o brinquedo é certificado pelo IQB”, recomenda o engenheiro.