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Síndicos aderem aos serviços que facilitam a vida dos moradores, como minimercado e lava-rápido; estacionamentos acomodam padaria e açougue sobre rodas, e espaços ociosos da edificação abrigam de coworking a cantinho da beleza.
Antigo salão de festas abriga sala de ginástica equipada com auxílio de educador físico.
A pandemia do novo coronavírus Covid-19 trouxe novos desafios, impondo protocolos de segurança, por orientação dos órgãos de saúde, para evitar o contágio da doença. Nos condomínios os síndicos tiveram que fechar as áreas de lazer e convivência, um verdadeiro “lockdown interno”, para garantir e preservar a saúde da massa condominial.
O mundo fitness vem ganhando cada vez mais espaço na vida das pessoas. A cada dia que passa, elas estão entendendo que fazer exercícios está longe de se limitar apenas à estética. E por isso, cada vez mais condomínios estão investindo nessa área para atrair novos moradores e facilitar a vida de quem já mora lá.
O atual perfil comportamental e de infraestrutura dos condomínios coloca os eventos e a prestação de serviços fitness e esportivos aos moradores como compromissos irrevogáveis da agenda dos síndicos.
Há pouco mais de um ano a reportagem da Direcional Condomínios conheceu os serviços de renovação do espaço fitness do Edifício Id Jardins, localizado na Bela Vista, região da Av. Paulista, em São Paulo.
Quinze anos depois de implantado, o Condomínio Ville Belle Époque, na zona Oeste de São Paulo, investiu alto no retrofit da academia que atende aos moradores de suas 110 unidades:
A liberação do espaço fitness do condomínio administrado por Cristovão Luís Lopes segue um amplo protocolo de segurança contra o novo Coronavírus.
A ideia é reforçar a estrutura das modalidades de maior demanda para o exercício físico dos moradores, melhorar o conforto e dar segurança aos usuários.
Não basta receber amplos espaços de academia das construtoras, equipados com duplicidade de aparelhos, é preciso saber montá-los.
O síndico Roger Prospero promoveu ampla reforma na academia do condomínio em que vive e atua como orgânico, em 2015, visando à modernização total do espaço.
As síndicas Christiane Riginik Castanheira e Mila Fernandes da Rocha têm sido personagens frequentes nas reportagens da Direcional Condomínios, que destacam projetos inovadores e/ou ousados de modernização dos prédios. Novamente ambas aparecem em mais uma matéria, agora na área de fitness.
O profissional da área de Educação Física, Marcelo Martinelli, deixa a seguir orientações aos síndicos que pretendam investir na modernização ou implantação de uma academia no condomínio. Marcelo é pós-graduado em gestão esportiva e prestador de serviços de assessoria aos condomínios.
Condomínio que tem a presença da assessoria esportiva para organizar e orientar as suas atividades nas áreas comuns funciona bem!
A variedade é imensa e cabe a diferentes orçamentos, tamanhos de espaço físico e configurações dos aparelhos da academia do condomínio: síndicos e moradores dispõem hoje de alternativas bem interessantes para o revestimento da área, atendendo a quesitos como durabilidade, amortecimento de impacto, proteção antichamas e antiderrapante, design e cores.
Prédio antigo ou novo, pouco importa: a área de fitness dos condomínios entrou de vez na lista dos investimentos mais solicitados pelos moradores.
As academias dos condomínios costumam dispor de esteiras, bicicletas, espaldar, elíptico, estação de musculação, bancos inclináveis, pesos e colchonetes, além de acessórios diversos (bebedouro, espelho, aparelhos de tevê etc.).
A instalação de um espaço de fitness compõe a ampla repaginação das áreas comuns térreas do Condomínio Edifício Salto Grande, prevista para 2017.
A prestação de serviços aos condôminos dá o tom da moderna gestão dos empreendimentos residenciais. Ela atinge não apenas condomínios-clube, mas prédios tipo padrão que pretendem melhorar o conforto e bem-estar local.
Um coffee-break marcou em 2015 a inauguração da academia do Condomínio Edifício San Remo, benfeitoria que passou a ocupar a antiga casa do zelador. Com investimento de R$ 22 mil, a síndica Neusa Ortiz garantiu a repaginação do espaço, além da compra dos equipamentos e acessórios, ajudando a atualizar o prédio de 30 anos, situado na Vila Mariana, zona Sul de São Paulo.
Conselheiro da Sociedade Brasileira de Personal Trainers (SBPT), o profissional Givanildo Holanda Matias revela um dado sintomático do crescimento da importância dos espaços de fitness nos condomínios: atualmente esses empreendimentos respondem por mais de 20% do mercado de trabalho do personal, revertendo o predomínio absoluto que as academias externas exerciam no setor há dez anos. “É uma tendência crescente e mostra que as pessoas buscam cada vez mais praticar as atividades dentro dos condomínios, para ganhar tempo e também segurança”, analisa Givanildo, graduado em Educação Física e coordenador do Programa de Pós-Graduação de Personal Trainer da Unicid (Universidade Cidade de São Paulo).
O treinamento funcional vem conquistando seu espaço dentro de academias tradicionais e principalmente dos condomínios residenciais, pois sua aplicação não exige grandes espaços e se utiliza de equipamentos alternativos, como kettlebell, corda naval, fita de suspensão, caixa de salto, sandbags, tensores elásticos, além do próprio peso corporal. Isso torna o método mais atraente e motivador, ajudando as pessoas na melhora das funções básicas do seu cotidiano, como subir escadas, sentar e levantar, pegar algo pesado do chão etc.
Uma das áreas comuns mais utilizadas pelas crianças em condomínios, o playground é foco de várias exigências de segurança, que devem ser seguidas especialmente em relação à manutenção e limpeza, incluindo brinquedos e pisos.
Conservação requer pessoa treinada e cronograma próprio. Descuido com o filtro, por exemplo, compromete a qualidade da água e pode danificar a bomba. Além disso, é preciso regulamentar o uso para preservar a higienização.
As quadras também entram como uma das áreas favoritas do lazer dos condomínios. Utilizadas por uma faixa etária mais elástica, como jovens e adultos, elas exigem programa meticuloso de controle de uso e manutenção. E este deve incluir, além do piso, outros de seus componentes, como a parte elétrica.
Os cuidados para se manter o salão de fitness preservado e adequado às atividades de seus frequentadores dependem, em grande parte, da concepção desses espaços. É algo que requer fim aos improvisos.
O tema é sempre controverso e fonte de discussões intermináveis entre moradores e a administração condominial: até que ponto os visitantes, em especial crianças e adolescentes, podem utilizar quadras, piscinas, playgrounds e demais espaços de lazer dos condomínios? O advogado Paulo Caldas Paes analisa, a seguir, os principais pontos relacionados à questão.
Os condomínios-clube entraram definitivamente na paisagem dos grandes centros urbanos, o que gerou nova demanda para as administrações. Afinal, como aproveitar melhor piscinas, quadras, churrasqueiras, espaços gourmet, salas de vídeo, jogos, brinquedotecas, academias de ginástica e até, em alguns casos, a garage band? A dúvida ganha corpo especialmente no período de férias, em que crianças, jovens e adolescentes passam grande parte do dia dentro de apartamentos, entretidos apenas com jogos eletrônicos e a internet. “Até as construtoras estão nos procurando hoje para programar atividades para esses espaços”, aponta Sueli Ribeiro, empresária da área de entretenimento e personal graduada em Educação Física.
A engenheira civil Ana Josefa Severino Pereira resolveu, há cerca de seis anos, encarar um novo desafio: tornou-se síndica do Condomínio Piazza Di Toscana, no Jardim Avelino, zona Leste de São Paulo, maneira que encontrou para ficar mais próxima dos filhos, então muito pequenos. E ao acompanhar o crescimento de Giovanni e Giulianna, hoje respectivamente com dez e sete anos, percebeu que era preciso mexer na área de recreação do edifício para atender melhor aos pequenos e aos maiores. “Tínhamos um único espaço, havia sempre conflito entre eles e somente uma mesa de pingue-pongue, que vivia quebrando e dando custo de manutenção”, lembra Ana Josefa, que resolveu repaginar o ambiente e uma área então aberta. “Criamos espaços diferenciados para cada faixa etária”, diz.
Cano, cachorro, criado, carro, crianças. Os chamados cinco “cês” dos condomínios costumam causar polêmicas e atritos na convivência entre os moradores. Mas sempre há caminhos possíveis para trazer paz e tranquilidade para a comunidade, principalmente em se tratando de crianças. Afinal, o que querem nossos pequenos? Espaço para brincar, afirmam até mesmo os especialistas em educação. Para Maria Irene Maluf, pedagoga especialista em Educação Especial e Psicopedagogia, os condomínios necessitam planejar o espaço destinado às crianças. “Além do cuidado com a escolha dos locais, é preciso adaptá-los às questões de segurança, de higiene e definir os brinquedos de acordo com a faixa etária dos usuários, prevendo ainda a manutenção rotineira e a reposição de alguns materiais”, orienta.
DIVERSÃO PARA CRIANÇAS, JOVENS E ADULTOS
Durante o tempo em que permaneceu como síndica do Condomínio City Park, na Vila Mariana, zona Sul de São Paulo, Maria Cecília Fonseca Genevcius promoveu uma ampla reforma da área comum do local, especialmente nos térreos das suas quatro torres, de dezoito andares. Além de uma sala de visitas, de fitness, da brinquedoteca e de um bem equipado home-theather, Maria Cecília implantou um salão dotado de mesas de jogos de dama e xadrez, de sinuca e carteado, mais o tênis de mesa e o pingue-pongue. “Fizemos uma ampla pesquisa de fornecedores através da própria Direcional Condomínios, porque queríamos produtos profissionais, que não gerassem gastos futuros com manutenção”, relata Cecília, hoje conselheira no condomínio.
COM FOCO NA SAÚDE E AUTONOMIA, TREINOS SÃO MAIS AMPLOS E EXIGEM PLANEJAMENTO
Praticar atividade física na terceira idade não se resume a ocupar o tempo nem a ganhar disposição física para cuidar de netos ou encarar filas de bancos. É questão mesmo de se garantir qualidade de vida, manter o dinamismo a despeito das perdas fisiológicas próprias do envelhecimento, continuar independente e combater a depressão e a perda de sono, afirma o ortopedista Ricardo Munir Nahas, médico do esporte e diretor científico da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBME).
Confira o tipo de estrutura, acabamento e desempenho oferecido pelos brinquedos e verifique a toxidade dos materiais utilizados.
É possível atender as necessidades de moradores de todas as idades, com atividades esportivas, festas e espaços que promovam o bem-estar e a melhor convivência.