Equipamentos de Segurança

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Sistemas eletrônicos de segurança são cada vez mais comuns nos condomínios, residências, empresas, veículos e até nas ruas. A Abese (Associação Brasileira das Empresas de Segurança Eletrônica) estima que haja no País cerca de 710 mil imóveis monitorados por sistemas eletrônicos. O diretor de comunicação da entidade, Rogério Reis, afirma que pelo menos onze mil empresas atuam no segmento. Elas fabricam e instalam conjuntos de alarmes, sensores, circuitos fechados de TV, controles de acesso, portas e portões automáticos, detectores de metais e explosivos, dispositivos de identificação por biometria e de rastreamento de veículos e pessoas, entre outros. São diversos modelos e marcas, que Rogério Reis divide em quatro categorias:

A manutenção do sistema de segurança deve ser pensada desde a concepção do projeto e atuar para que haja uma efetiva integração entre os equipamentos eletrônicos, os procedimentos de acesso e a estrutura física.

Escolher um fornecedor qualificado que dê conta dos reparos emergenciais nos portões é o mínimo que se espera da administração condominial. É preciso atenção também à manutenção periódica e à estrutura da serralheria.

Em geral, as centrais de interfones e os próprios aparelhos apresentam longa vida útil, que pode ser comprometida apenas pelo desgaste do uso. O mesmo acontece com os radiocomunicadores

A síndica Rosana Moraes, do Condomínio Edifícios Flávia e Fernanda, localizado no bairro da Aclimação, em São Paulo, destaca a importância de não se improvisar com a manutenção dos portões e grades, cuidados que lhe garantem hoje bastante tranquilidade neste setor.

Os constantes ataques a condomínios podem ser minimizados com investimento e organização, iniciando-se pela adequação das guaritas aos riscos cada vez maiores de arrastões. Isso significa, entre outros, adequá-las com modernos recursos eletrônicos; proteger os porteiros com a chamada clausura dos acessos de pedestres e veículos; dotá-las de ar-condicionado e até mesmo gerador próprio; e providenciar a blindagem de toda a sua estrutura.

Mais de US$ 1,8 bilhão é quanto o mercado de sistemas de segurança eletrônica movimentou no Brasil em 2011, montante 9% superior ao de 2010, segundo a Abese (Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança). A entidade aponta que 51% desse mercado estão concentrados na região Sudeste e que a tecnologia mais utilizada hoje é o circuito fechado de televisão (CFTV).

Além das cercas elétricas, há barreiras mais ostensivas para se garantir proteção ao perímetro, como as concertinas. “Certamente segurança é ostensividade”, diz o consultor na área, Nilton Migdal. Porém, ele indica que muros muito altos e completamente fechados podem significar riscos. “Defendo prédios mais vazados, por exemplo, com o entorno em vidro. Perde-se em privacidade, mas se o condomínio for invadido por uma quadrilha grande chamará muito mais a atenção. Em condomínios que são verdadeiras fortalezas, depois que o bandido entra não se vê mais nada e eles têm mais liberdade para agir”, pondera.

Sem dúvida, as cercas elétricas são o equipamento mais utilizado na proteção aos perímetros dos condomínios. Consideradas um meio confiável, seguro e econômico para aumentar a proteção do imóvel, normalmente são instaladas sobre muros ou grades que cercam o imóvel. Porém, há particularidades que devem ser levadas em conta no projeto e na instalação, como a proximidade dos fios nas áreas de piscina, quadras de esportes e outros espaços de lazer dos edifícios.

Para evitar acidentes no condomínio, é preciso manter os itens de segurança obrigatórios do prédio em dia. Segundo Clayton Claro da Costa, engenheiro civil e diretor do Departamento de Controle do Uso de Imóveis (Contru), ligado à Secretaria Municipal da Habitação de São Paulo, para que um prédio obtenha o Habite-se, ele é vistoriado pela subprefeitura competente (no caso da capital). “Se a construção atender ao Código de Edificações, do qual fazem parte os itens de segurança, o prédio é considerado seguro e consegue o Habite-se. Daí para a frente, é uma questão de manutenção e controle de todos os equipamentos”, orienta. Ou seja, conservar os itens de segurança também é dever do síndico. O zelador deve ser orientado para, periodicamente, vistoriar se os equipamentos estão aptos a funcionar. Clayton exemplifica que, atualmente, os prédios têm maior número de equipamentos automatizados (como geradores, iluminação das áreas comuns e itens para detecção de incêndios), que devem ser frequentemente testados.

Quanto mais barreiras físicas um condomínio tiver, melhor para a segurança. Um desses obstáculos para evitar invasões é a cerca elétrica, equipamento formado por fios de aço inox, que devem estar bem esticados. Quando rompidos ou tocados provocam o disparo de uma sirene e um pulso de alta tensão no invasor, mas não causam riscos à integridade física. "Na cerca elétrica, a impressão é de que são quatro fios, mas é apenas um. Existe uma central de choque que corre por todo o fio. Se alguém o toca, o choque não volta para essa central e dispara", explica Marcos Paiva, consultor de segurança em condomínios.


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