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Investimentos na integração tecnológica ocorrem em condomínios com presença física do porteiro, que são ainda maioria, e na automatização. Condomínio de 185 unidades acaba de quebrar paradigma e implantar portaria virtual.
Com mais de 20 anos de trabalho no segmento, José Elias de Godoy, Tenente-Coronel da Reserva da PM de São Paulo, afirma que pelo menos dois condomínios têm sido invadidos a cada semana em São Paulo (Capital) por jovens e adolescentes.
O controle de acesso é uma das áreas que mais preocupa a nova síndica do Residencial Welcome, Márcia Dias Teixeira Carvalho. Durante três anos, ela presidiu a Comissão de Segurança deste edifício onde mora, em Pinheiros, zona Oeste de São Paulo, e para o qual foi eleita síndica no último dia 10 de dezembro. O Residencial Welcome é um prédio novo, entregue há apenas quatro anos com 42 unidades, e busca aprimorar seu sistema de segurança. Essa, inclusive, foi uma das plataformas da eleição de Márcia.
Oconsultor Nilton Migdal, com experiência em análise de risco em condomínios, além do planejamento de programas de prevenção, destaca, em entrevista à Direcional Condomínios, que os porteiros e profissionais dessa área devem receber respaldo dos síndicos para que se façam cumprir as regras de segurança. E ainda: estas precisam ser aprovadas pelos condôminos, ser de seu conhecimento. Somente com procedimentos básicos e uma boa formação de sua equipe o síndico poderá contar com um sistema que assegure maior proteção à vida e ao patrimônio dos condôminos. Confira a entrevista a seguir.
A maior parte das invasões e roubos a condomínios costuma acontecer pela porta de acesso de pedestres e veículos, segundo apontam as ocorrências registradas pela polícia. E o procedimento mínimo que cada empreendimento deve adotar em termos de segurança é fazer cadastro de moradores, de funcionários domésticos (“com os respectivos dias e horários de trabalho”), e de terceiros, aponta o consultor na área, Nilton Migdal. É preciso ainda “entender o que é controle de acesso, ou seja, a pessoa somente pode entrar no condomínio após checagem ou verificação da veracidade da visita, do serviço etc.”.
Síndicos, conselheiros, e condôminos. Todos ficam preocupados quando detectam que um de seus porteiros abre o portão de pedestres para qualquer desconhecido, ou ainda, que o porteiro do turno noturno vive cochilando em expediente de trabalho. Outro ponto que frequentemente leva a população de condôminos a questionar a eficácia de seus controles de acesso é observar a precária formação de um de seus porteiros, apresentando severas dificuldades na leitura de documentos ou até mesmo em discernir questões elementares como a distribuição de correspondências, rotina básica em portarias residenciais e comerciais. Outro indicador que denuncia “ter a pessoa errada no lugar errado” é demonstrado pela falta de capacidade de concentração e memorização constatada em um porteiro que tenha dificuldade em anotar um recado, ou transmitir um recado a um terceiro qualquer. Na maior parte das vezes, a interpretação dos condôminos é baseada em um senso comum, onde o foco do problema está em “apenas” um esquecimento. Tecnicamente, falamos de falta de aptidão, ou baixa motivação.
O condomínio deve contar com procedimentos a serem seguidos para a entrada de visitantes, entregadores, prestadores de serviços e corretores de imóveis.