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Crianças precisam de espaço para brincar e interagir com seus amigos. Dentro dos condomínios, elas podem correr, gritar, pular, mas apenas em lugares e horários específicos. Isso não é privar as crianças da infância, mas é a forma de se organizar a vida no coletivo.

O inverno é a época de caprichar na rega, fazer podas técnicas e a cobertura de terra dos canteiros. Em preparação para o  término  do período de repouso de muitas árvores de fruto, onde só então as folhagens começarão  a se recuperar, passamos também a ter o momento adequado para investirmos nas plantas forrageiras como grama amendoim (Arachis repens), singônios (Syngonium podophyllum), marantas (Calathea zebrina), e as de cultivo anual como maria-sem-vergonha (Impatiens walleriana), alisso (Lobularia maritima), lobélia (Lobelia erinus), que darão vida e renovarão  o visual das composições paisagísticas: tudo em preparação para o desfile de primavera que se inicia este mês em nosso hemisfério.

Neste artigo, o primeiro de uma série sobre áreas verdes produzida para Direcional Condomínios, eu convido o leitor a refletir sobre as espécies vegetais que estão plantadas nos canteiros e jardineiras de seu edifício. Normalmente, ficamos muito focados no efeito paisagístico imediato, mas devemos lembrar que plantar uma espécie vegetal é como criar um filho:  logo as fraldas não servirão mais, e ele não caberá naquele pequeno bercinho. Analogamente, espécimes vegetais se desenvolvem, e mudinhas inofensivas e delicadas podem vir a surpreender com raízes volumosas, ramagem frondosa e, na busca pela sobrevivência, vão lutar por água, nutrientes e sol.  Dessa maneira, são vários os aspectos que temos de considerar ao iniciarmos o paisagismo do local ou ao fazermos uma reformulação em nossos condomínios.